Sobre aquela famosa ajuda na Hora H

Crônica

Jonas Tex
2 min readApr 27, 2020
Photo by Stefano Pollio on Unsplash

Modéstia à parte, eu nunca fui daqueles que precisa daquela famosa ajuda na hora H. Isso não significa que eu não tenha meus dias ruins. Cansaço, estresse, pensamentos circulares, e demais abalos emocionais podem ameaçar a potência do nosso corpo. Não é motivo de vergonha, são típicos momentos que fazem parte da vida.

Nessas horas, até para os mais jovens, o artifício é transformador. Independente da idade e gênero, você provavelmente deve ter recorrido a ele. É possível encontrá-lo em qualquer esquina e até os genéricos podem resolver o seu problema. O preço não é uma barreira, e mesmo se fosse, o que não falta é cortesia.

As possibilidades de falhas são baixas. Mesmo assim, não é todo mundo que se sente à vontade. E convenhamos que há outras maneiras de tirar nota dez. Cada um tem a sua forma de se concentrar, evitar distrações, e ainda repetir os seus melhores dias seguidamente.

Meditar, respirar um ar, dar uma volta, ler um jornal, ir ao banheiro, olhar no espelho e conversar consigo mesmo. Esses são apenas alguns exemplos que aliviam toda a pressão. A intensa cobrança diária exige alguns subterfúgios que vão muito além de compostos químicos.

Infelizmente, essa não é a realidade para muitos, principalmente quando estamos falando de fumantes e idosos. Com todo o respeito que tenho aos amigos que se enquadrem nestes grupos, a ciência demonstra que utilização desse recurso é bem provável. Seja pela inevitável desaceleração de algumas funções na terceira idade, sejam os óbvios malefícios do cigarro na saúde física e mental.

Mas vamos deixar de lado os motivos que nos levam ao estimulante e enaltecer seus resultados. Celebrar o companheirismo que faz o nosso esforço render de manhã, tarde e noite. Lembremos que nos piores momentos de estagnação, congestionamento mental e afrouxamento ele estará lá, nos dando toda a energia. Nosso querido e precioso Cafézinho.

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